Quinta-feira, 18 de julho de 2013
Sinopse
Durante quatro anos, Miguel Gonçalves Mendes filmou
José Saramago e Pilar del Río, na intimidade de Lanzarote, em viagens de
trabalho por todo o mundo, em festas com os amigos e a família. Desse intenso
registo resultaram, primeiro, o filme, José e Pilar, e agora, o livro
que se compõe, essencialmente, de material inédito: centenas de horas de
conversa que exploram os grandes temas - da política ao amor, passando pelo
trabalho, a literatura e a morte.
Aclamado pela crítica e pelo público nacional e internacional, o filme teve estreia comercial em Portugal, Espanha, Itália, México e Brasil, onde recebeu o Prémio do Público da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Foi ainda nomeado nas categorias de Melhor Documentário, Melhor Banda Sonora Original e Melhor Montagem pela Academia Brasileira de Cinema, como também na categoria de Melhor Filme pela SPA.
Aclamado pela crítica e pelo público nacional e internacional, o filme teve estreia comercial em Portugal, Espanha, Itália, México e Brasil, onde recebeu o Prémio do Público da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Foi ainda nomeado nas categorias de Melhor Documentário, Melhor Banda Sonora Original e Melhor Montagem pela Academia Brasileira de Cinema, como também na categoria de Melhor Filme pela SPA.
Opinião
As
conversas inéditas com “o meu” José e a sua Pilar chegaram até mim primeiro
através do filme exibido na televisão e, posteriormente, como “regalito de
cumpleaños” das minhas queridas amigas pitufinas. Quando desembrulhei o livro,
dois sentimentos antagónicos assaltaram-me simultaneamente – por um lado,
fiquei deliciada com a perspetiva de voltar a entrar na vida familiar e
rotineira do meu maior génio literário e por outro, não pude deixar de sentir
muita nostalgia, melancolia e tristeza, porque já cá não estás…
Contudo,
à medida que a leitura avançava, esses sentimentos de carga negativa foram-se
evaporando e voltei a sentir o meu Saramago, vivo, pertinho, pertinho de
mim!... (Re)descobri igualmente Pilar del Río, às vezes demasiado crua nas suas
afirmações, mas, mesmo assim, com muita razão naquilo que diz!
Registo
aqui opiniões dos dois que não resisti a sublinhar porque obviamente me tocaram
pela sua força, pela sua energia e pela sua verdade:
"(...) aquilo que escapa, aquilo que é
indizível, aquilo que pertence à categoria do inefável, aquilo que não se pode
expressar por palavras, é aí, é aí que está o amor." (Saramago)
"Es
que no quiero que me queden cosas sin hacer hoy, porque no sé si mañana voy a
estar. Y quiero vivir con toda la ilusión del mundo, como si fuera el
primero... Que lo importante de la vida es cumplir cada día, vivirlo,
llenarlo." (Pilar)
Sem comentários:
Enviar um comentário