Terça-feira, 01 de julho de 2014
Por força das circunstâncias (quem me conhece sabe do que falo - o livro que se seguia cronologicamente ao último lido não estava "disponível" - não é, Nuninho?), "vi-me obrigada" a recorrer ao meu baú das velharias/relíquias literárias" e escolhi este romance...
Não
conhecia nada desta autora francesa e, como tal, havia alguma curiosidade
quando comecei a ler as primeiras páginas, as quais me levaram logo a
entender qual seria a sua história - a angústia de um homem de 35 anos que
sofre a sua primeira depressão. Gilles, o protagonista, receia que a vida que
até ao momento conhecera - de festas, de bebedeiras, de paixões passageiras, de
alegre irresponsabilidade - já não merece a pena, porque tudo lhe cansa e lhe
parece repetitivo...
Decide
refugiar-se em casa da irmã, numa terreola da província francesa e é lá que
tudo se modifica quando conhece Nathalie, uma mulher inteligente, fogosa e que
o desconcerta no bom sentido. Apaixonam-se e esse amor arrebatador leva
Nathalie a largar o seu marido e a ir viver com Gilles para Paris.
Contudo,
toda esta felicidade se desmorona com o passar do tempo, sobretudo porque
Gilles começa a sentir-se "preso" pela rotina de casal estabelecido,
o que o leva a voltar aos velhos hábitos...
Não posso afirmar que tenha sido uma leitura que me tenha
arrebatado e me tenha enchido as medidas... Foi uma obra de leitura agradável,
mas... venha o próximo!
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